Diário de viagem: três fatos que mudaram a visão de mundo de duas dieidiers em San Francisco


Eu sei, viajar é revigorante e enriquecedor, traz um novo olhar sobre o mundo e revela sempre o quanto ainda temos a aprender. Mas a gente só descobre mesmo o peso que uma viagem teve na nossa vida quando volta, desfaz a mala e retorna à realidade. 

Em agosto, eu e a nossa Gerente de Projetos Marciane Friske embarcamos rumo a San Francisco, para desbravar o berço da inovação. Foi sem dúvidas um momento singular onde a gente aprendeu muito sobre muita coisa do início ao fim, cada experiência compôs um repertório novo e a gente não tinha como não compartilhar isso com vocês.

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Caso você ainda não saiba, essas terras já foram dominadas pelo povo dieidiano lá em 2016, quando abrimos um escritório da GH Branding no Vale. Três anos depois a gente desembarca no berço da inovação para fazer uma imersão que nos rendeu experiências inesquecíveis. Aqui quero compartilhar com vocês três fatos que nos marcaram muito por lá. Vamos a eles:

Faça tudo muito bem feito

Do mercadinho da esquina à maior empresa de tecnologia do mundo. Qualidade é uma palavra de ordem por lá que eles levam bem a sério. Aliás, isso foi algo que ficou muito marcado para nós. Lá a gente entende o motivo da Califórnia ser considerada a quinta economia do mundo. A sensação é de que se está pisando em uma terra extremamente fértil para o desenvolvimento de novas ideias e crescimento de negócios extremamente promissores. As pessoas esperam que você ofereça algo bom a elas pelos simples fato de não estarem acostumadas com nada menos do que isso. 

Por outro lado, a liberdade do erro e acerto é o que torna o Vale do Silício o berço da inovação. A possibilidade de você poder tentar algo novo e seu erro ser visto como uma possibilidade de aperfeiçoar sua ideia, não abandoná-la, é o que torna o cenário por lá tão propício para testar novas tecnologias. Eles têm provado ao mundo que é assim que se fazem gigantes, e quem é que vai discordar? 

Com esforço, dá!

Imagina você caminhar pelos jardins do Google sabendo que aquilo tudo um dia também foi só uma ideia. Os “Google Guys”, como são chamados Larry Page e Sergey Brin, os fundadores da multinacional, também devem ter errado muito e certamente passaram pelas dores de cabeça de sair da academia e investir em uma ideia ousadíssima lá em 1998. 

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Quer dizer, você não precisa ser um gênio para investir na sua ideia, sabe? Todo mundo tem uma limitaçãozinha aqui e outra ali, alguns têm mais oportunidades do que outros, claro. Mas o que quero dizer é que estar naquele lugar, sabendo que uma das maiores empresas do mundo há 21 anos também era só uma ideia dá uma sensação de que “poxa, talvez a minha ideia não seja tão impossível assim, talvez o maior obstáculo seja só eu e o meu medo de dar a cara a tapa”.                                                                              

 (Terminamos nossa sessão de coach por hoje, próximo tópico). 


Diversidade tem tudo a ver com inovação

Se você pensa que essa onda de inovação começou lá por San Francisco porque todas as pessoas com boas ideias e perfil corajoso do mundo um dia se reuniram e decidiram formar uma comunidade que incentivasse a inovação e o desenvolvimento de novas empresas, você achou bem errado. San Francisco é a cidade mais aberta às diferenças do mundo. 

Palco de grandes movimentos como o Gay Pride e Power Flower a cidade nunca perde a característica de pioneira no que diz respeito a novas formas de pensar e viver em sociedade. 

Em uma escala de gay friendly só perde para Tel Aviv (segunda maior economia do Oriente Médio). Foi em San Francisco, mais especificamente no bairro Castro, onde se iniciaram as lutas pelos direitos LGBT.  

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Se você der uma volta pelo bairro Haight-Ashbury vai conhecer a San Francisco que foi berço do movimento contracultura nos anos 60. Nesse período, pessoas de diversas partes dos EUA, que não concordavam com o poder militar e econômico da época, se mudaram para lá para viver em comunidade. Eles defendiam o amor livre e a não violência. Nasce então o movimento paz e amor, termo que foi associado à luta pelos direitos civis dos negros norte-americanos, liderada por Martin Luther King e à luta pela independência da Índia, comandada por Mahatma Gandhi.

                                                                                                                                          
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Claramente essa cultura de sempre se pensar a frente, provocando movimentos revolucionários, que transformam toda uma sociedade é algo que faz parte da sociedade de San Francisco há muito tempo. Toda essa liberdade para se pensar grande e causar grandes impactos na sociedade formou um cenário propício para a inovações que impactam o mundo hoje.             

Resumo da ópera: PUTA QUE PARIU. QUE VIAGEM, SENHORES! Se pudermos deixar um conselho a você é: busque conhecer uma nova cultura e se deixe ser impactado por ela. Se coloque no lugar de aluno e absorva ao máximo o que aquela cultura tem a te oferecer.

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Ler é importante, pesquisar sobre novas culturas é massa, mas sair da tua bolha e se dispor a viver aquela realidade é absolutamente transformador. Certamente outra Natani e outra Marciane voltaram de lá. Novas experiências que criaram novos objetivos, novas posturas e novas visões sobre a vida. Sangue no olho e mangas arregaçadas para quebrar tudo. Para fechar, deixamos uma reflexão pra ti (eu tô muito coach hoje, viu).

“Você não pode querer ser criativo, resolver problemas de forma disruptiva e ter mentalidade inovadora olhando sempre pela mesma janela, sentando sempre na mesma cadeira e conversando sempre com as mesmas pessoas”.

(Autor desconhecido)


 

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