O foco não está em como vamos competir, mas sim em como vamos VENCER

Confira alguns insights que a GH trouxe sobre Estratégia de Negócios direto da Columbia University, em NY.

 

Columbia University, em NY.
Columbia University, em Nova York.

Já pensou em um mundo ideal, onde para ter tudo o que precisássemos bastasse estender a mão e pegar, de uma forma totalmente acessível? Precisa de mais funcionários? Vá até a "estante" e contrate. Precisa de mais dinheiro? Acessar novas tecnologias? Idem. Tudo como se fosse um jogo de videogame, onde você tem vidas e recursos infinitos. Infelizmente a gente sabe que a realidade que vivemos está longe de ser assim e acredito que essa realidade não exista para ninguém. Em algum ponto sempre teremos limitações. Pense em um país rico, em algum momento, no avançar de obras e estruturas, pelo menos alguma limitação geográfica vai se deparar ou, quem sabe até, ocorrer a sobreposição de iniciativas, pois iniciativas demais também atrapalham.

 

É por isso que a estratégia entra em cena. Precisamos bolar uma maneira de atingir os nossos objetivos a partir de recursos limitados. Interessante que o conceito de estratégia foi originado lá atrás, em tempos de guerra, pois justamente os países que entravam em confronto tinham os seus recursos contados e precisavam de um bom esquema para ter sucesso. Isso nos remete agora a um segundo ponto importante: a estratégia foi criada para ser uma ferramenta de conquista. Então, o que você está querendo conquistar para a sua empresa? Já pensou nisso? Como líder você precisa ter muito claro. E como membro de um time, saiba que é papel do líder deixar isso extremamente claro aos seus membros. A todo tempo precisamos recordar o que estamos querendo conquistar, pois o dia a dia nos faz entrar na rotina e o piloto automático entra em cena.

 

 

Primeiro passo: entender a realidade fora da sua empresa 

 

Saiba que as empresas que fazemos parte são um mero elemento gravitando no mundo. Ou seja, elas coexistem. Por mais que temos a impressão de que o mundo gira em torno do nosso negócio, isso é um grande erro. Eles fazem parte de um ecossistema de valor. Muitas empresas não dão certo ou quebram justamente por isso. Elas deixam de ter conexão com as pessoas e com o mundo lá fora.

Portanto, quando vamos rever a estratégia da nossa empresa,  o exercício começa olhando lá fora, é a primeira fase. Tendências da indústria, realidade dos concorrentes, realidade das pessoas/clientes que estamos querendo nos conectar. Você precisa trazer insights e informações que vão te ajudar a tomar as decisões sobre o que é importante fazer para vencer na sua estratégia. Essa fase inicial é de aprendizado. Tenha uma mente aberta para isso. Guarde a energia para a tomada de decisão mais adiante, pois ainda não chegou a hora.

O olhar pra dentro vem em seguida. Quando entendemos o que tá acontecendo lá fora e o que precisa ser feito para atingirmos os nossos objetivos, aí sim olhamos para dentro para ver que recursos temos. Os negócios que gerimos são meras ferramentas que nos ajudam a viabilizar nossas conquistas. É um mecanismo que deve ser orquestrado para tanto. Muitas vezes podemos nos dar conta que temos recursos não aproveitados ou até desnecessários para atingir o que estamos querendo, que portanto devem ser eliminados.

 

 

Como criar uma proposta de valor superior? 

 

Depois de toda essa análise devemos retornar o olhar para o objetivo que estamos querendo conquistar e, finalmente, refletir sobre nossos desafios estratégicos para tornar possível essa conquista. E isso se resolve construindo uma Proposição Vencedora de Valor, ou seja, definindo uma forma de entregar benefícios superiores a nossa concorrência. Afinal de contas, vivemos em um mundo de comparações. As pessoas vão comparar a sua empresa com as outras. Precisamos ter claros os benefícios que iremos entregar para sermos vencedores. 

A partir disso, devemos traçar prioridades chave para tornar a Proposição de Valor uma realidade. Agora sim podemos partir para um plano que torne essa estratégia viável. Mas, importante: precisamos definir formas de mensurar os avanços, pois para você ter certeza que está indo para o caminho certo, você precisa enxergar a evolução. 

Esteja preparado também para lidar com a cultura da empresa num processo de novas conquistas estratégicas. Lembre-se, nossa empresa é um mecanismo. O fato dela já existir há algum tempo não garante que ela esteja no formato ideal para o que estamos querendo conquistar. E muitas vezes a cultura interna deve ser trabalhada. Se, por exemplo, nossos objetivos exigem um time rápido e ágil, e isso não é uma realidade, é necessário planejar ações e processos para afinar e alinhar esse ponto. É preciso encontrar formas de eliminar essa lacuna entre o cenário atual e o cenário desejado.

 

 

E para implementar isso na minha empresa? 

 

Finalmente vem a etapa de implementação. Saiba que não existe estratégia vencedora que não seja originada e comunicada pelo líder. Como uma campanha, uma estratégia deve ter um calendário de divulgação constante. As pessoas precisam estar sempre se recordando da jornada que estão seguindo e, mais uma vez, conferindo como está a evolução.

Lembre-se que vivemos em um mundo em constante mudança. Tenha a mente aberta para revisar a sua estratégia. As regras de sucesso podem mudar a qualquer momento. O que torna uma empresa vencedora hoje, pode mudar do dia para noite. Aí podemos citar vários exemplos clássicos: na indústria do transporte, com o Uber, hospedagem, com o Airbnb, e na comunicação, com o WhatsApp. 

Ou seja, as pessoas estão sempre atrás de benefícios e nós, como empresas, temos que entregar benefícios claros e superiores à concorrência para vencer. E mais, só pra gerar um pouquinho de ansiedade nesse papo, lembre que o seu futuro concorrente pode ser um modelo de negócio inédito. Hoje talvez ele ainda nem exista.

 

 

E o resultado? 

 

Sabe o que realmente fecha com chave de ouro e confirma se estamos tendo sucesso na estratégia? Quando o negócio gera lucro! Isso acontece e só tende a aumentar quando as pessoas veem valor no que compram e o custo de aquisição passa a ficar cada vez menos perceptível nessa matemática. Aí sim podemos afirmar com certeza que temos uma estratégia vencedora, quando no fim das contas estamos gerando lucro e riqueza – o grande combustível para cumprirmos o propósito do nosso negócio nesse mundo.

Da Columbia University trazemos informações reveladoras, algumas revisitadas e outras que não podem de forma alguma ficar esquecidas. E o mais importante, como disse o Professor Willie Pietersen, ao final da imersão e transmissão do aprendizado, "não se trata de um encerramento. É um começo". 

Munidos desse conhecimento especial (que você conferiu alguns insights aqui!) e com os frameworks sofisticados de trabalho diretamente da principal universidade de negócios do mundo, a GH segue 2020 ainda mais confiante no suporte para tornar os negócios das empresas ainda mais vencedores.

 

 

Tiago Denardin

CSO GH Branding

 

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